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Guarda-costas reprimiram um palestino nesta terça-feira enquanto ele se aproximava do ex-premiê britânico Tony Blair gritando "você é um terrorista".

Blair foi atacado verbalmente enquanto visitava uma antiga mesquita durante viagem oficial à cidade de Hebron, na Cisjordânia.

O manifestante, que carregava uma mochila, foi levado a um local onde os guardas tentaram acalmá-lo. "Ele não é bem-vindo na terra da Palestina", gritava o homem.

Blair, de 56 anos, é o enviado para o Oriente Médio do quarteto formado pela União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Nações Unidas.

Ele esboçou um sorriso forçado e fez um gesto conciliador em direção ao homem. Mais tarde, relevou o incidente ao considerá-lo representativo dos sentimentos locais.

A maior parte dos palestinos e israelenses quer que o conflito seja "resolvido de maneira pacífica", comentou. Eles entendem "que não será resolvido ao menos que achemos uma maneira de criar dois Estados, um Estado de Israel e um Estado da Palestina, lado a lado, em paz".

"Francamente, não são protestos que irão conseguir isto. É uma negociação paciente", acrescentou Blair a repórteres.

Um porta-voz do enviado disse à Reuters que não se sabe o motivo do ataque contra Blair. "Não ouvimos nada sobre isso", afirmou.

Blair segue impopular entre alguns árabes por apoiar a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, e por ter mantido uma posição supostamente favorável a Israel enquanto foi premiê da Grã-Bretanha.

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