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Papa Francisco e integrantes da guarda suíça, no Vaticano | Stefano Rellandini/Reuters
Papa Francisco e integrantes da guarda suíça, no Vaticano| Foto: Stefano Rellandini/Reuters

Reunião

Em novembro, a pedido do papa Francisco, foi realizada no Vaticano a primeira reunião sobre tráfico de seres humanos, da qual participaram vários especialistas, assim como religiosos responsáveis pela reinserção social das vítimas.

O papa Francisco convocou para os dias 9 e 10 de abril, no Vaticano, uma conferência internacional com autoridades policiais de 20 países para examinar os avanços na luta contra o tráfico de seres humanos.

O tráfico ilegal de seres humanos gera lucros de US$ 32 bilhões (R$ 72 bilhões) ao ano e afeta uma média anual de 2,4 milhões de pessoas, segundo os números da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A conferência, organizada pelos bispos britânicos, será realizada na Academia Pontifícia para as Ciências, dentro do Vaticano.

"Trata-se de criar uma conexão eficaz entre os chefes de polícia e a Igreja católica", explicou o Vaticano em um comunicado.

O papa em várias ocasiões condenou esta forma de "escravidão moderna" que afeta tanto regiões pobres e subdesenvolvidas quanto os países ricos, onde traficantes recrutam para a exploração sexual mulheres das ex-Repúblicas Soviéticas, da Ásia e da América Latina.

Junto com os líderes da Interpol e da Europol, participarão figuras da Igreja católica provenientes dos países mais atingidos pelo fenômeno, como o cardeal africano John Onaiyekan, e também vítimas do tráfico de seres humanos.

Em um relatório recente da ONU, a organização reconheceu que o fenômeno se agravou a partir do ano 2000 devido aos efeitos da globalização.

Protocolo

A ONU redigiu um protocolo sobre a prevenção, supressão e perseguição desse tipo de tráfico, particularmente de mulheres e crianças, e que foi adotado conjuntamente por 117 membros.

Segundo um relatório da OIT, de 2012, mais de vinte milhões foram vítimas do trabalho forçado, incluindo as vítimas do tráfico de pessoas e de exploração sexual, entre os anos 2002 e 2010.

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