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O Paquistão reabriu nesta sexta-feira (2) sua principal rota de abastecimento das tropas dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que operam no Afeganistão, depois de bloqueá-la por três dias durante uma operação militar contra rebeldes que vinham atacando comboios com suprimentos. Na mesma região, no norte do Paquistão, um míssil norte-americano matou três militantes hoje.

A ofensiva paquistanesa, que usou artilharia e aviões para destruir supostos esconderijos de militantes, vai continuar, mas não tão perto da estrada que atravessa a passagem de Khyber, segundo o administrador local, Tariq Hayat Khan. Comboios dos EUA e da Otan vêm sofrendo ataques recentemente no Paquistão, próximo à estrada que passa pelo Khyber, o que levou as autoridades locais a fecharam a passagem para isolar a fronteira com o Afeganistão e atacar os militantes.

Forças ocidentais que operam no Afeganistão dependem da rota para recebimento de até 75% de combustível, alimentos e outros itens, que chegam ao Paquistão pelo porto da cidade de Karachi.

Ataque dos EUA

De acordo com autoridades e testemunhas, a investida norte-americana matou três militantes perto da fronteira com o Afeganistão e foi a mais recente de uma série de ataques a regiões dominadas pelos grupos Al-Qaeda e Taleban.

A intensificação dos ataques por aviões norte-americanos não tripulados desde agosto matou vários supostos militantes, mas enfureceu os líderes paquistaneses. Eles afirmam que os ataques acabam com o apoio público a sua campanha antiterror. O ataque de hoje, em South Waziristan, foi o segundo em vários dias na região, um distrito semiautônomo onde o governo central e suas forças de seguranças possuem pouco controle.

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