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O Parlamento libanês decidiu nesta sexta-feira (31) prorrogar seu mandato e adiar as eleições legislativas, previstas para 16 de junho, até dentro de 17 meses, embora o presidente do país, Michel Suleiman, já tenha anunciado que recorrerá dessa decisão.

A nova data para as eleições, 20 de novembro de 2014, foi adotada em uma sessão plenária, da qual não participaram os deputados da Corrente Patriótica Livre, do general cristão Michel Aoun, que estava realizando uma reunião com os membros de seu grupo parlamentar.

As divergências entre os deputados na hora de elaborar uma nova lei eleitoral motivaram a suspensão das eleições, o que gera mais incerteza sobre o panorama político do país.

No momento em que os deputados se reuniam, dezenas de ativistas da sociedade civil colocaram na praça Riad el Solh, perto do Parlamento, uma foto de tamanho grande com o retrato dos 128 deputados, em que os manifestantes jogaram tomates, assim como fizeram com os carros dos legisladores.

Exibindo também cartazes com lemas de ordem como "Anunciamos a morte de nossa querida democracia" ou "Quem deu autorização para eles prorrogarem seu mandato?".

Paralelamente, outra manifestação aconteceu perto do parque Samir Kassir, também no centro da cidade, organizada pela União de Candidatos Independentes, em protesto contra a prorrogação do mandato parlamentar.

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