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O conservador partido da situação na Polônia deu ao primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski o sinal verde para convocar eleições parlamentares antecipadas e tentar assim encerrar semanas de turbulência política no país, afirmou um líder da agremiação.

As chances de uma eleição antecipada cresciam no maior país ex-comunista da União Européia (UE), devido às brigas dentro da frágil coalizão de governo, formada pelos partidários dos irmãos Kaczynski, por uma agremiação de direita e uma facção de esquerda do setor rural.

Líderes do Lei e Justiça, partido do primeiro-ministro e do seu irmão gêmeo, o presidente do país, Lech Kaczynski, se reuniram neste sábado para decidir se antecipavam as eleições em dois anos.

"O conselho político do partido deu ao premiê o sinal verde para convocar as eleições. Muitos defendem que antes cedo do que tarde", declarou Tadeusz Cymanski, representante partidário, à imprensa.

A Polônia entrou na sua mais recente crise política há um mês, quando o primeiro-ministro demitiu do governo o principal líder do Autodefesa, um partido popular em pequenas cidades e vilas entre os poloneses que se sentem excluídos do boom econômico.

O presidente do outro partido da coalizão, a nacionalista Liga Católica das Famílias Polonesas, dissera mais cedo que Kaczynski planejava desfazer a união de governo em dias.

O presidente do país apoiara as eleições antecipadas nesta semana, e partidos da oposição também as queriam. O Parlamento volta do recesso no dia 22 e pode se decidir pela dissolução até o pleito.

Desde que chegaram ao poder em 2005, os irmãos Kaczynski lideraram um crescimento econômico rápido, mas sempre sob crise política. Os mercados financeiros têm sido pouco atingidos por causa da atual turbulência.

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