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O último dia de campanha eleitoral nos EUA, na segunda-feira, começou com festivas celebrações do Partido Republicano, motivadas por pesquisas de opinião realizadas no sábado apontando uma significativa recuperação de vários candidatos — com a vantagem dos democratas, no geral, caindo para apenas dois pontos percentuais. No entanto, dois baldes de água fria frearam o seu entusiasmo, no final da tarde.

O primeiro surgiu na forma de uma nova pesquisa, feita nesta masma segunda-feira, encomendada pela rede CNN, mostrando que a vantagem dos democratas se ampliara para 20 pontos. Ou seja: 58% das pessoas que garantiram votar nesta terça-feira disseram que apóiam o partido da oposição, e 38% ficam com o partido do governo.

As médias de outras seis pesquisas nacionais — a chamada "pesquisa das pesquisas" — apontou também uma vitória democrata por uma margem de 53% a 41%. O dado mais significativo destas foi que 17% dos que disseram apoiar o Partido Republicano admitiram que, em cima da hora, poderiam votar na oposição; enquanto 10% dos democratas disseram que talvez votassem em candidatos republicanos.

Outro choque surgiria menos de meia hora depois. Um outro levantamento, também por conta da CNN, revelou que a popularidade do presidente George W. Bush caíra mais dois pontos, para o índice mais baixo em seus seis anos de governo: 35%. Pior: 41% dos eleitores disseram que a desaprovação de sua gestão afetaria o seu voto, hoje, na eleição que definirá o partido que controlará o Congresso.

— Não há sinais de que a onda (democrata) esteja baixando. A realidade é que a lista de assentos republicanos vulneráveis no Congresso continua a crescer — afirmou Amy Walter, editora do "Cook Political Report", publicação especializada nesse tipo de pesquisa.

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