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O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta terça-feira que o povo venezuelano saberá responder "por si próprio" à atual incerteza política em seu país em função da ausência do presidente Hugo Chávez.

"Acreditamos que os venezuelanos saberão responder por si próprios a estas circunstâncias excepcionais", afirmou o chanceler em entrevista à imprensa na sede das Nações Unidas, ao ser perguntado pela situação na Venezuela.

Nesta segunda-feira se completaram dois meses desde que Chávez foi operado em um hospital de Havana, a quarta intervenção cirúrgica desde que em junho de 2011 foi detectado no líder um câncer durante uma revisão médica na capital cubana.

Patriota lembrou hoje que antes de viajar para Nova York realizou uma visita a Caracas e que ele se reuniu com o chanceler venezuelano, Elías Jaua, e com o vice-presidente do país, Nicolás Maduro, para abordar diferentes assuntos da agenda bilateral.

Concretamente, mencionou a entrada da Venezuela no Mercosul como membro de pleno direito e disse que agora se está trabalhando para que a incorporação ao bloco ocorra "o mais rápido possível".

Patriota foi o primeiro alto funcionário estrangeiro que Chávez, no poder desde 1999, recebeu após sua vitória nas eleições de 7 de outubro, nas quais conquistou um novo mandato (2013-2019).

O chanceler venezuelano disse neste fim de semana que o presidente está "no comando" e "tomando decisões estratégicas", e afirmou que no país há estabilidade, as instituições funcionam com normalidade e a comunidade internacional apoia o governo.

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