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Imagens capturadas pela Marinha americana mostram “fenômeno aéreo não identificado”.| Foto: Divulgação/Marinha dos EUA

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou oficialmente três vídeos da Marinha americana que mostram "fenômenos aéreos inexplicados". Até então essas imagens eram confidenciais, mas já haviam sido divulgadas por uma companhia privada.

Os vídeos, de 2004 e 2015, foram gravados pelos sensores de vídeo de pilotos de combate da Marinha americana que estavam em treinamento. Em dois deles, membros do serviço reagiram com admiração à rapidez com a qual os objetos se movem. Um deles especula que poderia ser um drone.

No ano passado, a Marinha americana já havia confirmado a origem dos vídeos, mas evitou usar o termo "objeto voador não identificado" (OVNI). Em vez disso, um oficial da Marinha chamou publicamente esses objetos misteriosos "fenômenos aéreos não identificados" (UAP, na sigla em inglês).

"Após uma análise minuciosa, o departamento determinou que a liberação autorizada desses vídeos não revela nenhuma capacidade ou sistema significativo e não afeta nenhuma investigação subsequente de incursões no espaço aéreo militar por fenômenos aéreos não identificados", disse Susan Gough, porta-voz do Departamento de Defesa em um comunicado divulgado na segunda-feira.

Os três vídeos, intitulados "FLIR1", "Gimbal" e "GoFast", foram divulgados inicialmente pelo New York Times e por uma organização chamada To The Stars, que "se envolve com cidadãos ao redor do mundo para investigar as bordas externas de ciência e pensamento não convencional".

O fundador do Black Vault (grande repositório civil de documentos governamentais dos EUA obtidos principalmente via lei de acesso à informação), John Greenewald Jr., comentou os vídeos no ano passado para o jornal Washington Post. O que mais o surpreende nesta história é que "os militares mais poderosos não sabem quais são esses objetos".

"Isso não significa que sejam alienígenas, ou que eles não têm uma explicação lógica plausível. Mas… admitindo que eles vêem coisas no céu e não conseguem identificá-las, isso para mim é a parte mais surpreendente disso".

Os outros dois vídeos estão disponíveis no site da Marinha americana.

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