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Cortes

Pentágono planeja controlar gastos na defesa dos EUA

Defesa diz que pode parar de pedir aumentos anuais de orçamento em 2015, ajustando seus gastos apenas pelos índices de inflação

Pela primeira vez em mais de uma década marcada por guerras caras no Afeganistão e no Iraque, o Pentágono anunciou planos nesta sexta-feira de congelar seu crescente orçamento, forçando os serviços a reduzirem os gastos com o Exército e com fuzileiros navais e elevando os pagamentos para os serviços de saúde de militares aposentados e seus familiares.

O Pentágono diz que pode parar de pedir aumentos anuais de orçamento em 2015, ajustando seus gastos apenas pelos índices de inflação. A última vez que o orçamento do Pentágono caiu foi em 1998. O projeto tem como objetivo ajudar os Estados Unidos a reduzir seu enorme déficit.

Mas a proposta, que exige US$ 78 bilhões em cortes e se ampara numa economia de outros US$ 100 bilhões para cobrir exigências urgentes, está ligada a duas suposições: de que a guerra no Afeganistão será encerrada quando programado e que o Congresso vá concordar com o projeto de cancelar os populares programas de criação de empregos e cobrar mais das famílias dos militares aposentados pelos serviços de saúde.

O secretário de Defesa, Robert Gates, reconheceu que as projeções sobre como estará o mundo no futuro apresentam problemas. Mas o Departamento de Defesa "não é uma exceção" na situação em que apertar o cinto é necessário só porque sua obrigação é defender o país, disse ele. Embora tenha levado mais de 30 minutos para que Gates lesse uma explicação das reduções orçamentárias, ele considerou as propostas modestas e realistas. As informações são da Associated Press.

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