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Peregrinos palestinos que se dirigiam para a cidade de Meca foram impedidos de deixar a Faixa de Gaza através do Egito neste sábado.

Os peregrinos, que esperavam chegar à Arábia Saudita na próxima semana para a peregrinação anual do haj, disseram à Reuters que a polícia do Hamas estabeleceu postos de controle a 300 metros da fronteira de Rafah com o Egito, e não permitiu a passagem. A segurança do Hamas também barrou jornalistas da região de fronteira na cidade de Rafah.

Autoridades do Hamas culparam o Egito, dizendo que o país não havia aberto a fronteira como tinha sido acertado, enquanto o governo do Cairo insistiu que a fronteira estava aberta.

A raiz do problema parece estar em disputas entre as duas maiores facções palestinas, o Hamas e o Fatah, que controlam os territórios palestinos, além da política de emissão de vistos da Arábia Saudita para os palestinos.

Em Rafah, um peregrino de 60 anos que disse se chamar Abu Abdullah afirmou: "Não estou com o Fatah e não estou com o Hamas. Eu queria louvar Deus e ir para o haj antes de morrer. "É triste, mas a divisão chegou à nossa religião".

A Arábia Saudita diz que emitiu vistos apenas aos palestinos que se registraram para o haj através da Autoridade Palestina, controlada pela facção Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, na Cisjordânia. Cerca de 3 mil pessoas em Gaza se registraram.

Outros 3 mil habitantes de Gaza tentaram conseguir seus vistos através do Hamas, que tomou o controle do enclave no ano passado. O Hamas apela para que a Arábia Saudita se compadeça e disponibilize os vistos.

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