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O Peru reconhecerá os resultados da eleição presidencial de Honduras caso seja realizada com transparência e sem nenhuma interferência, disse nesta sexta-feira o chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde.

Os hondurenhos irão às urnas no domingo em eleições que dividiram os Estados Unidos e a América Latina sobre reconhecer ou não o futuro governo. Espera-se que o pleito seja capaz de encerrar a crise política iniciada em junho com a deposição do presidente Manuel Zelaya.

"Se as eleições em Honduras forem realizadas com transparência, sem interferências na mesma, de modo que o resultado seja a vontade do povo, nós iremos reconhecer", disse o chanceler peruano a jornalistas.

"Não vejo por que se eleições que foram realizadas na Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Equador por governos de facto que permitiram chegar à democracia foram aceitas, por que não vamos aceitar (a de Honduras)?", acrescentou, durante intervalo da reunião de ministros da Unasul, em Quito.

O diplomata sinalizou que ainda não existe uma posição da União de Nações Sul-Americanas sobre estas eleições.

O presidente do Equador, Rafael Correa, disse na Bélgica que os países sul-americanos não reconhecerão as eleições, pois foram convocadas por um governo de facto, liderado por Roberto Micheletti.

Os EUA condenaram inicialmente o golpe de Estado contra Zelaya e suspenderam parte da ajuda internacional ao país, mas posteriormente suavizaram sua posição e declararam apoio às eleições se critérios internacionais forem cumpridos.

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