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A polícia do Suriname está à procura do brasileiro que teria matado um morador local na cidade de Albina, dando início a um ataque de surinameses contra garimpeiros do Brasil acampados na cidade.

O porta-voz da polícia do Suriname, John Jones, disse ao portal G1 que a briga teria começado depois que um brasileiro matou um surinamês por volta das 22h30 da quinta-feira (24) e se estendeu até por volta das 4h da manhã do dia seguinte. Conforme a embaixada, o ataque teria sido uma retaliação à morte do morador local.

O inspetor Jones confirmou que 80 brasileiros foram levados na sexta-feira (25) de Albina para hotéis na capital Paramaribo. Ele apontou, no entanto, que alguns brasileiros cruzaram o Rio Maroni em direção a Saint-Laurent, cidade da Guiana Francesa, e que não tem informação sobre se houve novas mortes naquela cidade em consequência do conflito.

Durante a confusão em Albina, os surinameses incendiaram um centro comercial e hospedaria de propriedade de imigrantes chineses. Os bombeiros da Guiana Francesa foram chamados para controlar o fogo, segundo Jones.

Neste sábado a situação na cidade está totalmente sob controle, segundo o policial. Oito surinameses - e nenhum brasileiro - estão detidos por causa do conflito.

Jones informa que há histórico de pequenos conflitos entre brasileiros e surinameses em áreas de garimpo no país, mas não com estas proporções. As autoridades estão verificando se os brasileiros estão ilegalmente no Suriname.

Em entrevista ao G1, o comandante da polícia da cidade de Saint-Laurent, Jean-Charles Metras, confirmou a ocorrência registrada na fronteira entre os dois países, mas se negou a dar detalhes por telefone.

À edição on-line do jornal "France Guyane", Metras disse que além da vítima do Suriname que deu origem aos confrontos, uma pessoa da Guiana também morreu na série de confrontos entre comunidades internacionais que vivem na região. Além disso, ele confirmou que três brasileiros foram levados a hospitais na cidade de Saint-Laurent.

Segundo o comandante, "nenhum elemento permite fazer ligação entre as duas mortes registradas, mas aparentemente os dois têm relação com os enfrentamentos entre comunidades rivais de Albina".

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