A polícia neozelandesa afirmou nesta quarta-feira que as autoridades acreditam que todos os 29 mineiros presos há quatro dias no subterrâneo de uma mina tenham morrido depois de uma explosão. O governo prometeu investigar o desastre.
Os mineiros ficaram presos no túnel principal de 2,3 quilômetros da mina de carvão Pike River, na noite de sexta-feira, quando gás metano causou uma explosão gigante dentro da montanha localizada na ilha Sul, da Nova Zelândia.
"Hoje, todos os neozelandeses lamentam por esses homens. Somos uma nação em luto", disse o primeiro-ministro John Key em um discurso à nação no qual anunciou que um inquérito seria realizado sobre o desastre.
"A Nova Zelândia é um país pequeno... onde somos os guardiões de nossos irmãos. Perder tantos irmãos de uma vez é um golpe agonizante".
Gás tóxico e o receio de novas explosões impediram que equipes de resgate entrassem na mina, apesar do pedido desesperado dos parentes dos mineiros para que encontrassem seus maridos e filhos, com idades entre 17 e 62 anos.
Equipes de resgate usaram robôs e aparelhos eletrônicos para tentar detectar sobreviventes na mina, mas não houve sinais de que alguém tivesse sobrevivido à primeira explosão.
Na manhã desta quarta-feira, a equipe de resgate disse que havia poucas chances de que algum mineiro ainda estivesse vivo, mas continuava a monitorar os índices de gás tóxico, esperando que sua diminuição permitisse a entrada das equipes de resgate.
Algumas horas depois, enquanto uma equipe de 16 pessoas se preparava para entrar na mina, uma outra gigantesca explosão ocorreu.
O chefe-executivo da Pike River Coal, Peter Whittalli, disse que a mina ainda não está segura para qualquer tentativa de retirar os corpos dos mineiros.
"Sendo realista, muitos não teriam sobrevivido mesmo sem uma segunda explosão", disse ele, às lágrimas.
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