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Istambul – As tensões políticas, e não as divergências religiosas, compõem o centro da crescente divisão entre o Ocidente e o mundo islâmico, afirmou ontem o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, para quem qualquer solução mais ampla para o problema depende necessariamente do fim do conflito árabe-israelense.

Annan, que em janeiro passará a chefia da ONU para o sul-coreano Ban Ki-Moon, fez as declarações em Istambul, depois de receber as conclusões de um relatório elaborado por um grupo de 20 pessoas destacadas em suas áreas de atuação com sugestões para amenizar a tensão e os desentendimentos entre o Islã e o Ocidente.

O documento aponta o conflito árabe-israelense como um símbolo crítico do aprofundamento das divisões entre o Islã e o Ocidente e recomenda a urgente realização de uma conferência internacional com o objetivo de "reativar o processo de paz no Oriente Médio".

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