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Lilian Tintori, mulher do opositor Leopoldo López, estava no evento em que político foi morto. Nesta imagem, ela com Mauricio Macri, recém-eleito presidente da Argentina | IVAN ALVARADO/REUTERS
Lilian Tintori, mulher do opositor Leopoldo López, estava no evento em que político foi morto. Nesta imagem, ela com Mauricio Macri, recém-eleito presidente da Argentina| Foto: IVAN ALVARADO/REUTERS

Um político opositor foi morto a tiros na noite desta quinta-feira (26) no interior da Venezuela durante um comício de campanha para a eleição parlamentar de 6 de dezembro, segundo informou a mídia local.

A morte de Luis Manuel Díaz, secretário-geral do partido Ação Democrática (AD) no município de Altagracia do Orituco (centro), foi atribuída por simpatizantes a grupos armados ligados ao governo chavista e sucede uma série de ataques contra a campanha opositora.

Segundo testemunhas, Díaz, que não era candidato, estava no palanque de um evento partidário quando foi alvejado, às 19h30 locais, por tiros disparados de um carro. Uma integrante da juventude do partido foi ferida.

Estava presente no evento Lilian Tintori, mulher do opositor Leopoldo López, que está preso há um ano e meio sob acusação de instigar violentos protestos antigoverno. Horas antes, Tintori havia relatado no Twitter que participantes do comício haviam sido alvos de ataques com pedras.

No último domingo, o comboio que levava o candidato a deputado do partido Primeiro Justiça foi cercado por homens armados que o impediram de fazer campanha numa favela de Caracas. Os agressores usavam camisetas vermelhas do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, chavista).

“Está claro que não se trata de fatos isolados. São ataques coordenados. Onde está a missão da Unasul, que até agora não disse nada?”, disse o deputado Leomagno Flores, do AD.

Ele se referia aos representantes da União de Nações Sul-Americanas, alguns dos quais já chegaram à Venezuela para acompanhar a eleição sob críticas de complacência com o chavismo.

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