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Vários líderes políticos israelenses de diversas tendências mencionaram neste domingo (29) a possibilidade de eleições antecipadas, depois que ex-comandantes do serviço secreto criticaram o governo de Benjamin Netanyahu.

O líder do partido de centro Kadima, Shaul Mofaz, pediu eleições legislativas o mais rápido possível e disse acreditar que a votação poderia acontecer em outubro deste ano. A atual legislatura termina em novembro de 2013.

A presidente do Partido Trabalhista, Shelly Yacimovich, defendeu a união das forças opositoras para derrubar o governo.

"Não tenho medo de consultar a opinião pública", respondeu Netanyahu neste domingo.

O principal aliado do primeiro-ministro, o ultradireitista ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, também citou a possibilidade de eleições antecipadas, o que segundo ele dependerá da votação de um projeto de lei no Parlamento em 9 de maio.

O texto prevê obrigar todos os jovens israelenses a cumprir um serviço militar ou um serviço civil. Atualmente, os religiosos ortodoxos conseguem evitar cumprir as obrigações militares.

Yuval Diskin, ex-diretor do Shin Beth, o serviço de segurança interno israelense, acusou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Ehud Barak, de "enganar" os israelenses a respeito do Irã.

"Enganam o país sobre o assunto Irã. Afirmam que se Israel agir, o Irã não terá a bomba nuclear. É enganoso. Muitos analistas israelenses afirmam que um ataque israelense acelerará a corrida nuclear do Irã", completou Diskin, que comandou o Shin Beth de 2005 a 2011.

Meir Dagan, ex-diretor do serviço secreto de Israel, o Mossad, também adotou um tom duro contra Netanyahu, ao chamar de "aventura perigosa" um eventual ataque ao Irã.

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