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Nuvem de poluição encobrindo Paris, na França | SAA//PHILIPPE WOJAZER
Nuvem de poluição encobrindo Paris, na França| Foto: SAA//PHILIPPE WOJAZER

O ar contaminado por poluentes, como o ozônio, pode causar a morte prematura de cerca de 6,6 milhões de pessoas por ano até 2050 se nada for feito para melhorar a qualidade do ar, alertaram cientistas nesta quarta-feira (16).

Em um estudo publicado no periódico Nature, eles revelaram que a poluição atmosférica já mata cerca de 3,3 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. A maioria destas mortes acontece na Ásia, onde a emissão de energia das residências, como de aquecimento e das cozinhas, têm um grande impacto. E esse saldo pode duplicar nos próximo 35 anos, afirmaram os pesquisadores, a menos que sejam adotadas medidas de saneamento.

“Este é um número atordoante”, disse Jos Lelieveld, do Instituto de Química Max Planck, na Alemanha, que liderou a pesquisa. “Em alguns países a poluição do ar é uma das principais causas de mortes, e em muitos países é um problema grave”.

As mortes mais comuns causadas pela poluição atmosférica são doenças cardíacas, derrames e uma enfermidade conhecida como doença pulmonar obstrutiva (COPD, na sigla em inglês), além do câncer de pulmão e das infecções respiratórias agudas.

Para o estudo, a equipe de Lelieveld combinou um modelo químico atmosférico global com dados populacionais e estatísticas de saúde para estimar a contribuição relativa de diferentes tipos de poluição atmosférica, sobretudo das chamadas partículas finas, às mortes prematuras.

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