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Itália volta a obrigar máscaras ao ar livre
Enfeite natalino com máscara e passe vacinal do lado de fora de um bar em Roma, Itália.| Foto: Massimo Percossiefe/EPA/EFE

O governo da Itália decidiu nesta quinta-feira (23) retomar a obrigação do uso de máscaras de proteção em espaços abertos e fechar casas noturnas para combater uma nova onda de contágio pelo coronavírus, impulsionada pela variante ômicron.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, teria esperado até o último momento para tomar uma decisão, mas nesta quinta convocou assessores científicos para discutir medidas contra a pandemia. Na sequência, reuniu o Conselho de Ministros para aprová-las. O resultado foi o chamado "Decreto Festividade", uma série de restrições e disposições na tentativa de interromper a circulação do coronavírus.

"Estamos diante de uma variante que duplica o número de indivíduos infectados e com uma contagiosidade marcadamente maior do que o que aprendemos", advertiu o cientista Franco Locatelli em entrevista coletiva, junto com o ministro da saúde italiano, Roberto Speranza.

Dentre as definições do decreto então a imposição do uso de máscaras faciais ao ar livre em todo o país, independentemente da categoria de risco de cada região. Em ambientes como cinemas, teatros, eventos esportivos e meios de transporte o cuidado será reforçado com exigência de uso de equipamento do tipo PFF2. As grandes celebrações de Ano Novo estão proibidas para evitar aglomerações até o dia 31 de janeiro. Discotecas, salões de dança e locais similares permanecerão fechados no período.

Outra novidade é a redução no período de validade do certificado sanitário comprovando a vacinação. A partir de 1º de fevereiro de 2022 ele terá prazo de seis meses e não mais nove. Em paralelo, as doses de reforço devem ser antecipadas. A perspectiva do governo italiano é de aplicação dentro de quatro meses após a conclusão do cronograma vacinal contra o intervalo atual de cinco meses.

O decreto governamental também estende até 31 de janeiro a obrigação reforçado no certificado sanitário, garantindo apenas a vacinados ou curados a entrada em bares e restaurantes. Esse tipo de passe também será um requisito para entrada em museus, parques temáticos, centros recreativos, salões de jogo e salas de bingo.

Além disso, será proibido comer ou beber em áreas fechadas de lazer como cinemas, teatros ou eventos esportivos, medida destinada a evitar um novo fechamento dos locais, bastante impactados pela emergência sanitária.

O que não foi definido, embora tenha sido considerado, foi a vacinação obrigatória de todo o pessoal da administração pública, como já acontece com outras categorias, tais como médicos, professores, funcionários com cargos administrativos em instituições de ensino e pessoal policial e militar.

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