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Funcionários organizam posto de saúde para vacinação contra Covid-19 em Montreal, Canadá, dezembro de 2020. A justiça canadense decidiu suspender o direito de um pai não vacinado de visitar o seu filho
Funcionários organizam posto de saúde para vacinação contra Covid-19 em Montreal, Canadá, dezembro de 2020. A justiça canadense decidiu suspender o direito de um pai não vacinado de visitar o seu filho| Foto: EFE/EPA/ANDRE PICHETTE

Um juiz em New Brunswick, no Canadá, bloqueou recentemente a guarda compartilhada de um pai de três filhos por sua recusa em receber uma vacina contra o Covid-19, de acordo com um novo relatório.

Os pais dividem a guarda de seus três filhos, incluindo uma criança imunocomprometida de 10 anos, desde que se separaram em 2019. A mãe pediu a alteração do acordo de custódia no ano passado porque o pai e sua nova esposa recusaram a vacinação. A mãe disse que estava preocupada com o status de não vacinado do casal devido ao tratamento contínuo de sua filha para tumores não cancerosos em seus vasos sanguíneos, informou a CBC News.

A juíza Nathalie Godbout disse que sua decisão na última segunda-feira foi tomada com um “coração pesado”, mas foi pelo bem da criança devido à continuidade da pandemia de Covid-19 e ao recente aumento de casos relacionado à variante Ômicron.

A juíza disse que a recusa do pai em ser vacinado tem consequências para ele e seus filhos, que “devem ter a melhor chance possível de evitar a infecção pelo Covid-19”.

Ela afirmou ter cedido ao pai um tempo “generoso” para exercer sua paternidade por telefone ou por chamadas de vídeo enquanto ele permanece sem se vacinar, informou o Toronto Star. Se o pai tomar a vacina, poderá fazer um pedido urgente ao tribunal para recuperar a guarda.

Embora o pai não tenha dado seu consentimento para que aos filhos fossem vacinados, o tribunal decidiu que a mãe poderia seguir em frente com a vacinação das crianças.

“Este não é um caso em que ela quer tirar os filhos do pai”, disse Grant Ogilvie, advogado da mãe no caso, informou a CBC. “Trata-se do que é melhor para as crianças, ponto final. Ela reconheceu que a decisão terá um impacto nas crianças, mas disse: 'Tenho que fazer o que é melhor para elas'”.

O caso ocorre na mesma época em que um morador de Quebec perdeu a custódia de seu filho de 12 anos de dezembro até fevereiro por causa de sua recusa em ser vacinado, de acordo com a BBC News. O pai, nesse caso, pediu para estender seu tempo de visitação de férias com seus filhos quando a mãe alegou ao tribunal que descobriu que ele não havia se imunizado e usou suas redes sociais para fazer postagens contra as vacinas.

O juiz de Quebec decidiu que não era “do melhor interesse da criança ter contato com o pai” devido ao aumento de casos de Covid-19 na área naquele momento.

©2022 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.

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