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O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, disse na quarta-feira que o presidente Bashar al-Assad criou um "Estado terrorista" na Síria e expressou novamente frustração com a falta de consenso internacional sobre o caos no país vizinho.

"Os massacres na Síria, que ganharam força com a indiferença da comunidade internacional, continuam aumentando", Erdogan afirmou durante uma reunião de seu partido, o AKP. "O regime na Síria tornou-se um Estado terrorista".

O governo turco inicialmente cultivava boas relações com a administração de Assad, porém Erdogan se tornou um dos críticos mais ferrenhos do presidente sírio desde o início de um levante contra Assad há 17 meses.

A Turquia está lutando para lidar com a entrada de cerca de 80.000 refugiados sírios em seu território e tem pressionado repetidamente por uma zona de segurança dentro da Síria protegida por forças estrangeiras, mas a proposta teve pouco apoio internacional.

A Turquia acusa Assad de fornecer armas para os insurgentes do grupo curdo PKK, que luta contra as tropas do governo no sudeste turco há quase três décadas, e levantou a possibilidade de uma intervenção militar na Síria caso a PKK vire uma ameaça.

Assad negou que a Síria tenha permitido que militantes do PKK operem dentro de seu território, perto da fronteira com a Turquia.

O PKK é classificado como uma organização terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia.

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