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O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, disse nesta sexta-feira (24) que, no escândalo de espionagem contra líderes da oposição descoberto na Central de Inteligência do país, há a intenção de prejudicar seu governo.

Gustavo Petro, senador do Pólo Democrático Alternativo, denunciou no começo desta semana a existência de uma ordem escrita de um funcionário do Departamento Administrativo de Segurança (DAS) para espionar vários líderes da oposição, entre os quais o próprio Petro.

O escândalo provocou o afastamento da diretora do DAS, María del Pilar Hurtado, que pediu renúncia ao cargo e cujo pedido foi aceito por Uribe.

"Os especialistas em espionagem disseram-me que a pessoa encarregada de realizar uma investigação dessas fica quieto, não escreve uma circular a respeito", afirmou o mandatário.

"Nesse caso, houve uma armadilha. Está agindo de má-fé um agente experiente da inteligência que manda uma circular para investigar um partido político", acrescentou Uribe.

O dirigente argumentou que durante seus mais de seis anos de governo concedeu todas as garantias e adotou todas as medidas de segurança para a oposição e que a circular da Central de Inteligência pretende prejudicar a administração dele.

O escândalo e o afastamento de Hurtado provocaram novos questionamentos sobre a eficiência e a transparência do órgão encarregado de cuidar da segurança na Colômbia.

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