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O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse nesta terça-feira (7) que aceita a mediação de Óscar Arias, seu colega da Costa Rica, para tentar resolver a crise política que se seguiu a sua derrubada do poder.

Ele anunciou que voltará a Honduras na quinta-feira (9) para negociar com o governo interino liderado por Roberto Micheletti, presidente do Congresso.

As declarações foram feitas após encontro em Washington com a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton. "Ele (Arias) parece ser a pessoa certa, aceito por todos os presidentes", disse Zelaya a uma rádio hondurenha.

Zelaya também afirmou que admite a possibilidade de antecipar as eleições presidenciais no país -contanto que a decisão parta de seu governo.

Antes das declarações de Zelaya, Hillary havia anunciado a mediação de Arias, ex-prêmio nobel, no conflito que se seguiu ao golpe em Honduras.

Ela disse esperar que a mediação leve a uma resolução rápida da crise provocada pela deposição e expulsão de Zelaya.

O presidente do Congresso e presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, que assumiu após a derrubada de Zelaya, já havia citado o prêmio nobel Arias como mediador, mas este disse que só assumiria a tarefa se Zelaya concordasse. Segundo Hillary, tanto Micheletti como Zelaya concordaram com o nome de Arias.

Hillary também afirmou que todas as partes envolvidas na crise política em Honduras devem "evitar um banho de sangue" e "dialogar".

Segundo a secretária, os EUA defendem a volta da ordem constitucional ao país centro-americano. Zelaya foi derrubado por um golpe militar sob o argumento de que planejava mudar a Constituição para garantir para si próprio mais um mandato presidencial. após o fim do seu período na presidência, em 27 de janeiro de 2010. Ele negou essa intenção.

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