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A retomada econômica do Chile coincide não apenas com a tragédia advinda do terremoto, mas também com a eleição de Sebastián Piñera à Presidência do país. A ascensão de Piñera marca o fim de 20 anos de governos de centro-esquerda no país e representa a primeira vitória nas urnas de um partido de direita em mais de 50 anos. Apesar disso, não se pode associar a imagem de Piñera com a direita centralizadora que vigorou no Chile durante a maior parte do século passado nem aproximá-lo à figura de Augusto Pinochet, ditador direitista que mergulhou o país num dos regimes mais repressores e violentos em vigor àquela época.

Para Piñera, que tomou posse em 11 de março, restou a tarefa de reconstruir o país, antes mesmo de pôr em prática qualquer mudança de ordem econômica ou política. "Reconstruir o país é a prioridade", afirma Alberto Aggio, professor de História da América na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Franca, e autor de vários livros que retratam as raízes heroicas do povo chileno. Aggio diz que Piñera teve de readequar seu plano de governo para atender as emergências causadas pelo terremoto. "É isso que todos esperam de Piñera agora. Que ele reestruture o país e ajude o povo a superar e sanar todos os efeitos da tragédia", completa o professor.

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