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Valérie Trierweiler, mulher do Presidente da França, François Hollande, deixou hoje o hospital Pitié-Salpêtrière uma semana após ter sido hospitalizada, segundo o site da revista "Paris Match", publicação para qual Trierweiler trabalha.

Ela deixou o hospital logo após as 10h (horário de Brasília) e foi para a residência oficial de La Lanterne em Versalhes para descansar. Não houve confirmações por parte do Presidente e de Trierweiler.

Anteontem, Hollande fez uma visita à primeira-dama, hospitalizada por necessidade de repouso depois dos relatos de que o mandatário tem uma amante, disse uma fonte de seu gabinete.

Até então, o presidente tinha se comunicado com Trierweiler apenas por telefone e mensagens de texto, e tinha enviado também flores e bombons, mas os médicos, segundo a imprensa francesa, tinham vetado sua presença.

Trierweiler, cujo envolvimento com Hollande teve início quando ele ainda era casado com Ségolène Royal, foi internado no hospital no último sábado após a revista de fofocas "Closer" publicar imagens de Hollande em uma visita noturna ao apartamento da atriz Julie Gayet, em Paris.

Separação

Hollande teria pedido para a primeira-dama assinar um termo de separação no último sábado, informou a publicação francesa "Le Nouvel Observateur".

De acordo com o veículo, o mandatário acreditava que o casal poderia assinar um comunicado em que admitiam a separação, iniciativa que não teria obtido sucesso.

Os relatos sobre o caso com Gayet, que Hollande não confirmou nem negou, levantaram dúvidas sobre a permanência de Trierweiler na posição primeira-dama da França e se acompanhará o presidente em visita aos EUA no dia 11 de fevereiro.

Primeira-dama

Formalmente, não há primeira-dama na França, embora a mídia se refira assim a Trierweiler. A Constituição do país não concede status ao cônjuge de quem ocupa a Presidência, mesmo quando ele ou ela é legalmente casado.

A inexistência legal, no entanto, é contrariada na prática: a mulher do presidente tem escritório e secretária no Palácio do Eliseu, oficialmente para receber e-mails dos cidadãos e responder a eles, e suas despesas estão no Orçamento presidencial. Também tem direito a guarda-costas.

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