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David Bird, 52 anos, que foi morto pelo gêmeo Derrick Bird na quarta | Cumbria Police/AFP
David Bird, 52 anos, que foi morto pelo gêmeo Derrick Bird na quarta| Foto: Cumbria Police/AFP

Whitehaven - A polícia britânica investiga a tese de que um taxista que atirou e matou 12 pessoas na quarta-feira na região de Cumbria, no norte da Inglaterra, tenha agido motivado por uma disputa familiar.Derrick Bird matou seu irmão gêmeo e o advogado da família, Kevin Commons, e só então saiu de sua casa no vilarejo de Rowrah para percorrer as cidades de Whitehaven, Seascale e Egre­­mont em seu Citroen Picasso, escolhendo vítimas aparentemente aleatoriamente, até tirar sua própria vida com um tiro.

Os detetives que trabalham no caso estão tentando responder o que fez um taxista de 52 anos cometer o maior massacre da região desde 1996. Uma das hipóteses para o caso do taxista é a de que uma disputa familiar envolvendo uma herança esteja entre as razões da carnificina. Mais de cem policiais estão envolvidos nas investigações, que envolvem a coleta de informações em 30 cenas do crime diferentes.

Na traumatizada cidade de Whitehaven, o taxista foi descrito por pessoas que o conheciam na comunidade como um tipo "quieto", "popular" e "divertido". Testemunhas disseram que ele era divorciado, tinha dois filhos e era conhecido pelo simpático apelido de "Birdy".

O primeiro-ministro, David Cameron, planeja visitar hoje a região. "Precisamos fazer absolutamente tudo para garantir que eventos como este não aconteçam novamente em nosso país", afirmou Ca­­meron.

Porte de armas

Casos graves assim não ocorriam no Reino Unido desde 1996, quando um homem de 44 anos atirou contra crianças em uma escola primária na cidade de Dunblane, na Escócia. Na época, dezesseis crianças entre cinco e seis anos de idade, além de uma professora, foram mortas an­­tes de o atirador, Thomas Ha­­milton, tirar sua própria vida. O episódio levou a um movimento pela proibição do porte de armas, introduzida na Inglaterra, Escócia e País de Gales após a eleição do go­­verno trabalhista de Tony Blair, em 1997.

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