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O primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, dissolveu a câmara baixa do Parlamento nesta terça-feira, estabelecendo o cenário para a realização, no mês que vem, de eleições nacionais que podem transformar a estrutura do poder político no país. No Japão, o primeiro-ministro pode decidir quando dissolver o parlamento e convocar eleições gerais.

Aso havia adiado essa decisão na esperança de se recuperar das reduzidas taxas de aprovação, mas depois que seu partido foi derrotado em eleições locais na semana passada ele anunciou que as eleições para a câmara baixa serão realizadas em 30 de agosto.

Nesta terça-feira, Aso apresentou um raro pedido de desculpas por suas gafes e pela oscilação política. "Minhas declarações e o que foi caracterizado como minha política oscilante levaram o povo japonês a se preocupar e desconfiar cada vez mais dos políticos", disse o primeiro-ministro numa reunião dos congressistas de seu partido. "Como resultado, a taxa de aprovação do Partido Liberal Democrático (PLD) caiu", acrescentou. "Eu lamento profundamente", afirmou, poucas horas antes da dissolução formal do parlamento.

As pesquisas apontam uma vitória do oposicionista Partido Democrático do Japão, o que encerraria mais de meio século de governo quase ininterrupto do PLD.

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