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Professores mexicanos protestavam por salários atrasados. | José Luis de la Cruz/Efe
Professores mexicanos protestavam por salários atrasados.| Foto: José Luis de la Cruz/Efe

Um homem morreu e mais de 100 professores foram detidos após os enfrentamentos ocorridos na noite de terça-feira (24) com policiais no porto mexicano de Acapulco, informaram fontes sindicais.

Manuel Salvador Rosas, membro da Coordenadoria Estadual dos Trabalhadores da Educação de Guerrero (Ceteg), disse à Rádio Fórmula que a vítima fatal é o professor aposentado Claudio Castillo Peña, de 65 anos. “Ele morreu às 4 horas local (8 horas, em Brasília) pelos golpes que recebeu”, disse Rosas, que acrescentou que Peña era um dos 112 professores “detidos que foram levados aos hospitais de Acapulco”, no sulista estado de Guerrero.

Reprovação

A Anistia Internacional criticou nesta quarta-feira (25) o alto nível de impunidade e a crescente militarização na América Latina em 2014, ano em que recrudesceram as manifestações contra governos em países como México e Venezuela.

O subsecretário de Defesa Civil de Guerrero, Raúl Milliani, confirmou à mesma emissora a morte do professor aposentado, levado de uma ambulância da corporação até um hospital com “traumatismo craniano”.

A manifestação, que começou por volta das 11 horas local (15 horas, em Brasília) em reivindicação do pagamento de salários atrasados e outras exigências, foi dispersada oito horas depois pela Polícia Federal.

A Ceteg realizou várias manifestações, algumas delas violentas, contra a reforma educativa promulgada em 2013, que eliminou privilégios dos agrupamentos gremiais na contratação, permanência e promoção do pessoal docente. Além disso, a Ceteg se somou aos protestos pelo desaparecimento dos 43 estudantes da escola de magistério de Ayotzinapa nas mãos de policiais e membros do crime organizado, ocorrida em setembro de 2014.

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