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Presidente da Câmara dos Estados Unidos disse que a Igreja “não toma medidas” contra pessoas que apoiam a pena de morte
Presidente da Câmara dos Estados Unidos disse que a Igreja “não toma medidas” contra pessoas que apoiam a pena de morte| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, comungou numa igreja na capital americana, Washington, dois dias depois do arcebispo de São Francisco, Salvatore Cordileone, proibi-la de receber a Eucaristia na arquidiocese porque apoia o aborto.

Segundo informações do site Politico, Pelosi foi a uma missa na manhã de domingo (22) na Igreja da Santíssima Trindade no bairro de Georgetown, em Washington, e foi vista recebendo a comunhão.

A democrata, que representa na Câmara um distrito que compreende boa parte da cidade e do condado de São Francisco, havia recebido na sexta-feira (20) uma carta de Cordileone (que foi divulgada por vários meios de comunicação dos Estados Unidos), na qual o arcebispo a proibiu de receber o sacramento na arquidiocese local “até que repudie publicamente sua defesa da legitimidade do aborto e confesse e receba a absolvição por este grave pecado no sacramento da Penitência”.

Nesta terça-feira (24), Pelosi se pronunciou sobre o assunto pela primeira vez. “Eu me pergunto sobre a pena de morte, à qual me oponho. Assim como a Igreja, mas eles não tomam medidas contra pessoas que podem não compartilhar sua opinião”, afirmou, em entrevista ao canal MSNBC.

Pelosi também fez críticas diretas a Cordileone, alegando que o arcebispo é “veementemente contra os direitos LGBTQ” e que sua decisão representaria “muito perigo para a vida de muitos americanos”.

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