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Manifestantes mostram fotos de vítimas que morreram nos protestos | AFP /Khaled Desouki
Manifestantes mostram fotos de vítimas que morreram nos protestos| Foto: AFP /Khaled Desouki

Um promotor do julgamento do ex-presidente do Egito, Hosni Mu­­barak, exigiu ontem a pena de morte para o líder por acusações de cumplicidade no assassinato de manifestantes durante o levante contra seu governo.

Mustafa Khater, um dos cinco promotores do caso, também pe­­diu que o juiz declare sentença de morte para o chefe de segurança de Mubarak e mais seis co­­mandantes da polícia que são alvos da mesma acusação.

"Retribuição é a solução. Qual­­quer julgamento justo deve estabelecer a pena de morte para esses réus", disse Khater, no terceiro dia e último dia da abertura de instruções.

Os dois filhos de Mubarak, Gamal – que era considerado seu herdeiro – e Alaa são acusados por corrupção, assim como seu pai, e são réus no mesmo julgamento.

Um levante de 18 dias forçou Mubarak, de 83 anos, a deixar a Presidência do Egito em 11 de fe­­vereiro de 2011, após quase 30 anos no poder. Um conselho militar, liderado por um general que atuou como ministro da Defesa de Mubarak por 20 anos, está agora no poder.

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