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No Conselho de Parlamentares em São Petersburgo, presidente russo afirmou que ataques de resposta russos seriam “relâmpagos, rápidos”
No Conselho de Parlamentares em São Petersburgo, presidente russo afirmou que ataques de resposta russos seriam “relâmpagos, rápidos”| Foto: EFE/EPA/ALEXEI DANICHEV/KREMLIN/SPUTNIK

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, advertiu nesta quarta-feira (27) que o país responderá com um ataque “relâmpago” a qualquer ingerência estratégica externa na Ucrânia.

“Se alguém, insisto, se propõe a interferir nos acontecimentos em curso e criar ameaças estratégicas inadmissíveis à Rússia, deve saber que nossos ataques de resposta serão relâmpagos, rápidos”, ameaçou Putin, durante um discurso no Conselho de Parlamentares em São Petersburgo.

Putin ressaltou que a Rússia tem “todos os instrumentos para isso”, em alusão aos mísseis hipersônicos com os quais conta.

“(Armamentos) de que agora ninguém pode presumir. E nós não vamos nos vangloriar. Nós os usaremos, se necessário. E eu quero que todos saibam disso”, enfatizou.

O chefe do Kremlin acusou novamente o Ocidente de transformar a Ucrânia em um país “anti-Rússia” e de empurrá-la para o confronto, para atacar a península da Crimeia e a região de Donbass - ambas sob controle russo -, e de possuir armas nucleares e abrir laboratórios químicos e biológicos.

“É por isso que nossa reação a esses planos cínicos foi correta e oportuna”, disse o líder russo, defendendo a invasão do território ucraniano por seu país.

Ele garantiu que todos os objetivos da atual campanha militar seriam alcançados, incluindo a segurança dos russos e do povo das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, cuja independência foi reconhecida por Moscou.

No início da semana, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, advertiu que o perigo de uma guerra nuclear “é grave, é real, não deve ser subestimado”.

A Rússia testou recentemente o míssil balístico intercontinental Sarmat que, segundo Putin, “é capaz de superar todos os meios modernos de defesa antimíssil” e “não tem análogos no mundo”.

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