O presidente russo Vladimir Putin chegou nesta terça-feira à China para uma visita de três dias destinada a reforçar a crucial aliança entre os dois vizinhos, com o objetivo de bloquear mais ações diplomáticas e econômicas contra a Síria. A questão energética e a cooperação política externa estão no topo da agenda.
Putin, que viajou para a China apenas algumas semanas depois de cancelar uma visita aos EUA, deve ter uma longa conversa ainda nesta terça com o presidente chinês Hu Jintao. Ele também irá participar de uma cúpula regional, na quarta e na quinta-feira, quando irá conversar separadamente com os presidentes do Irã e do Afeganistão.
A viagem de Putin à China, a primeira do mandatário russo para a Ásia desde o início de seu terceiro mandato no mês passado, ocorre depois de tentativas frustradas por parte de líderes da União Europeia (UE) para influenciá-lo na questão da Síria - uma aliada da era soviética que Moscou ainda abastece com armas.
Pequim e Moscou têm andado no mesmo passo em relação à Síria para conter as pressões crescentes das nações árabes e ocidentais. O presidente da UE, Herman Van Rompuy, disse a Putin na segunda-feira, que as potências mundiais precisavam "encontrar mensagens comuns sobre os quais estamos de acordo."
Conhecido por enfrentar repetidamente o Ocidente durante a sua presidência (2000-08), Putin contornou a questão síria durante a coletiva com os líderes da UE, notando apenas que "as nossas posições não coincidem em todas as questões." As informações são da Dow Jones.
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