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A Coreia do Norte qualificou nesta sexta-feira (24) como "declaração de guerra" o envio de balões de gás com propaganda política para seu país, um dia antes de ativistas sul-coreanos planejarem o lançamento de mais 100.000 panfletos através da fronteira.

A Coreia do Norte tomou recentemente o envio de propaganda fronteiriça como um assunto de máxima importância, por isso que exigiu constantemente de Seul que proíba esta atividade e inclusive chegou a disparar contra os balões no último dia 10, provocando uma troca de tiros com o Exército sul-coreano.

O ministro da Unificação da Coreia do Sul, Ryoo Kihl-jae, reiterou hoje sua postura que por lei não pode impedir o lançamento de globos já que faz parte do direito à liberdade de expressão dos cidadãos amparado na Constituição, e assegurou que "nunca vai mudar este princípio".

O Exército sul-coreano vai ficar alerta com o que acontecer na região, enquanto várias unidades da Polícia, por sua vez, se posicionarão no lugar para evitar conflitos entre os ativistas anti-Pyongyang e outros grupos e residentes locais que poderiam tentar boicotar o envio de panfletos.

Os globos enviados habitualmente por ONG sul-coreanas ao país vizinho costumam incluir diversos artigos, desde informação sobre o mundo exterior e propaganda política e religiosa até notas de um dólar, e buscam combater o isolamento que o regime impõe a seus cidadãos.

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