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A crise política envolvendo o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, aprofundou-se nesta segunda, com quatro membros do gabinete deixando seus cargos, em um movimento que não derruba o governo, mas enfraquece ainda mais o líder italiano. Berlusconi enfrenta uma disputa com o amigo que virou inimigo, Gianfranco Fini, que tem números para derrubar o governo. É esperado que isso de fato ocorra em poucas semanas, quando Berlusconi enfrenta moção de confiança nas duas câmaras do Parlamento.

Fini retirou hoje sua delegação do governo italiano: o ministro dos Assuntos Europeus, Andrea Ronchi, o vice-ministro para o Desenvolvimento Econômico, Adolfo Urso, e dois secretários de Estado. Ele pediu recentemente a renúncia de Berlusconi e disse que, se o premiê não deixasse o cargo, ele iria retirar sua delegação. "As renúncias são irrevogáveis", afirmou Urso. "Queremos acabar com uma fase política e iniciar uma nova."

Fini, um líder carismático da direita e, originalmente, o fundador, ao lado de Berlusconi, do Partido Liberdade do Povo, teve brigou com o premiê no verão passado. Ele foi expulso do partido e criou um grupo parlamentar dissidente. As informações são da Associated Press.

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