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Um jovem foi eletrocutado enquanto participava de um saque a uma loja de eletrodomésticos durante uma tempestade, tornando-se a quarta vítima fatal da onda de saques que acontece na Argentina, iniciada após o anuncio de greves de policiais, que exigem maiores salários.

O governo enviou tropas para os principais locais onde estão acontecendo os tumultos. Além dos quatro mortos, 25 pessoas ficaram feridas no domingo durante saques tem Concordia, capital da província de Entre Ríos, 430 quilômetros ao norte de Buenos Aires, informou o chefe de gabinete do governo argentino, Jorge Capitanich.

Falando sobre os incidentes, Capitanich disse que eles são "ações intencionais de grupos que buscam criar caos e ansiedade". O governo afirma que os saques, que acontecem há uma semana, não são consequência de uma crise social, mas sim crimes cometidos por grupos organizados.

O governo monitora a situação em todos as 24 províncias para assegurar a "proteção cidadã", afirmou Capitanich. Segundo ele, foi ordenada "uma intervenção territorial da Gendarmería Nacional (a polícia de fronteiras), da Prefectura Naval (guarda costeira) e da Polícia Federal para assegurar a ordem pública".

Uma loja de produtos eletrônicos foi saqueada também na noite de domingo na localidade de Barranqueras, na província de Chaco, norte do país. Desconhecidos tentaram assaltar um supermercado em Resistencia, a capital da província, onde policiais também estão em greve.

Vários estabelecimentos foram saqueados nas últimas horas em bairros diferentes de Mar del Plata, 400 quilômetros ao sul da capital argentina. O prefeito de Mar del Plata, Gustavo Pulti, pediu às "grande lojas e supermercados que não abram suas portas".

"Reconhecemos que há uma situação de conflito, mas nas redes sociais há uma intenção aberta de querer provocar uma situação de caso", afirmou Pulti aos jornalistas.

Capitanich admitiu que "a situação é tensa" na província de Buenos Aires, raiz da reivindicações salariais da polícia.

Na sexta-feira, policiais da província de Catamarca, Santa Fé, Neuquén e Río Negro declararam greve. A greve de policiais na província de Córdoba, 700 quilômetros ao norte da capital argentina, desencadeou, há uma semana, a onda de saques a supermercados e estabelecimentos comerciais. A situação foi normalizada depois de o governo local concordar em melhorar as condições de trabalho dos policiais.

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