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Ao menos 31 pessoas morreram na noite de domingo asfixiadas ou queimadas em um incêndio em uma prisão no norte da Argentina, depois de uma rebelião de internos. De acordo com autoridades, o fogo foi provocado por detentos que tentavam fugir do presídio, o maior da província de Santiago do Estero - a cerca de 1150 quilômetros de Buenos Aires.

- Foi uma rebelião com objetivo de fuga, que se originou no pavilhão 2, onde havia 42 internos julgados - disse o diretor do presídio, Rodolfo Camaño, segundo o site do jornal argentino "La Nacion".

Camaño afirmou que nenhum preso conseguiu escapar. A unidade tinha 467 presos, a maioria ainda aguardando por sentença, de acordo com autoridades.

Muitas das vítimas foram encontradas no banheiro, com panos nos rostos, usados como máscaras improvisadas. O incêndio começou por volta das 19h, quando detentos queimaram colchões dentro das celas para protestar por melhores condições.

Policiais tentaram esvaziar os pavilhões, mas foram impedidos pelos detentos. Pouco depois, o fogo se espalhou dos pavilhões 2 e 3 para o pavilhão 6, onde os presos não participavam do protesto.

Porta-vozes do Hospital Regional informaram que até a noite de domingo foram recebidos 24 feridos. Do lado de fora do presídio - que fica próximo à capital da província -, parentes dos presos entraram em choque com a polícia enquanto pediam informações sobre o estado dos detentos.

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