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Australianos homenagearam as vítimas ontem em frente ao café | David Gray/Reuters
Australianos homenagearam as vítimas ontem em frente ao café| Foto: David Gray/Reuters

Uma advogada e o gerente da cafeteria Lindt são os dois reféns que morreram na segunda-feira no sequestro em Sidney, que acabou com a intervenção da polícia.

O sequestrador também morreu, e seis ficaram feridos. A polícia defendeu a decisão de intervir, dizendo que mais pessoas poderiam ter morrido.

A australiana Katrina Dawson, 38, trabalhava como advogada e era mãe de três crianças, enquanto seu compatriota Tori Johnson, 34, trabalhava como gerente da cafeteria atacada, segundo a emissora ABC.

A brasileira Marcia Mikhael está entre os feridos e vai passar por uma cirurgia simples para retirar estilhaços da perna e do pé esquerdos.

Os feridos são cinco mulheres, três delas com ferimento de bala, e um agente policial, que foram atendidos em hospitais da região. Todos eles permanecem em condição estável, confirmou a polícia em comunicado.

O canal de TV Channel 9 afirmou que aparentemente Johnson, o gerente, tentou desarmar o sequestrador, identificado como Man Haron Monis, o que motivou a intervenção policial.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, e o presidente do estado de Nova Gales do Sul, Mark Baird, ordenaram o içamento a meio mastro da bandeira nacional nos edifícios públicos em sinal de respeito e luto pelas vítimas

A polícia australiana defendeu ontem sua intervenção armada na cafeteria. "Se [os policiais] não tivessem entrado, haveria mais mortos. Eles salvaram vidas", disse Andrew Scipione, comissário de polícia do Estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sidney. "Eles não tinham opção."

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