• Carregando...
 | YURI GRIPAS/REUTERS
| Foto: YURI GRIPAS/REUTERS

Um recém-chegado refugiado sírio com uma impressionante história e um soldado reformado americano muçulmano estão entre os convidados da Casa Branca no último discurso do Estado da União de Barack Obama na terça-feira (12).

A Casa Branca anunciou neste domingo (10) os nomes dos convidados para se juntarem a Michlle Obama no salão da Câmara dos Representantes em que legisladores, juízes da Suprema Corte e outros dignatários se reunirão para ouvir o presidente falar sobre suas metas para o ano.

Após teste nuclear, EUA pressionam China a mudar relação com Pyongyang

Dois dias depois de a Coreia do Norte fazer um teste nuclear, o governo dos Estados Unidos pressiona a China a mudar a relação com o regime de Kim Jong-un. Pequim é o aliado mais importante do país comunista. Nesta sexta (8), o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou que deixou claro ao chanceler chinês, Wang Yi, que a atual abordagem c

Leia a matéria completa

A decisão da primeira-dama sobre os convidados para o pronunciamento frequentemente destaca as prioridades do presidente, e neste ano não será diferente.

Um dos convidados, Refaai Hamo, chegou em Detroit em 18 de dezembro com seus filhos sobreviventes - três filhas e um filho - depois de passarem dois anos na Turquia. Ele fugiu da Síria depois que um míssil lançado pelo governo sírio destruiu o complexo onde ele e sua família moravam, informou a Casa Branca. A mulher de Hamo, uma de suas filhas e cinco outros membros da família morreram.

Na Turquia, Hamo foi diagnosticado com câncer de estômago. Depois de obter status de refugiado nos Estados Unidos, ele e seus filhos agora estão tentando construir uma nova vida em Troy, Michigan, um subúrbio de Detroit.

A seleção de Hamo é uma resposta afiada do Obama para aqueles republicanos do Congresso que, em um voto preliminar, desejam bloquear a entrada de refugiados sírios no país, por medo de que terroristas estejam entre eles.

Ao lado de Michelle Obama também estará Naveed Shah, um muçulmano e soldado americano reformado, que era criança quando seus país migraram para o país do Paquistão. Shah entrou no exército em 2006 e serviu no Iraque.

O simbolismo aí também é inconfundível, em um momento no qual Donald Trump, o pré-candidato republicano à Presidência, tem levantado sentimentos anti-islâmicos entre alguns americanos, propondo temporariamente banir todos os muçulmanos do país.

Um lugar ficará vazio na terça-feira (12) em homenagem às vítimas da violência com armas, no marco da luta de Obama contra a oposição republicana para endurecer as leis sobre a posse de armas. Jum Obergefell, cujo pedido anti-discriminação levou a Suprema Corte a legalizar o casamento homossexual em todo o país no ano passado, estará entre os convidados.

Oscar Vazquez, que chegou criança nos Estados Unidos antes de voluntariamente voltar ao México já adulto e lutar para conseguir um status legal nos Estados Unidos, respaldará o apoio de Obama para regularizar milhões de imigrantes sem documentação.

Os outros convidados incluem o sargento Spencer Stone, que ajudou a interromper o ataque terrorista em um trem na Franca no ano passado; Lisa Jaster, uma das três primeiras mulheres que se formaram na árdua e de elite escola Ranger do Exército americano, e Satya Nadella, uma engenheira indiana que é fã de cricket, poeta e chefe-executiva da Microsoft.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]