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Foto distribuída pelo Palácio de Miraflores mostra o ministro da Comunicação do regime chavista, Jorge Rodríguez, durante uma coletiva de imprensa na sede da presidência em Caracas, 26 de junho. Ele denunciou um suposto plano de golpe e conspiração para assassinar Maduro
Foto distribuída pelo Palácio de Miraflores mostra o ministro da Comunicação do regime chavista, Jorge Rodríguez, durante uma coletiva de imprensa na sede da presidência em Caracas, 26 de junho. Ele denunciou um suposto plano de golpe e conspiração para assassinar Maduro| Foto: Palácio de Miraflores / AFP

O ministro da Comunicação e Informação do regime chavista na Venezuela, Jorge Rodríguez, disse nesta quarta-feira (26) que o regime conseguiu impedir um suposto plano de golpe que incluía o assassinato do ditador Nicolás Maduro e a proclamação de um general da reserva como presidente da Venezuela.

"Estivemos em todas as reuniões para planejar o golpe de Estado, estivemos em todas as conferências ", disse o ministro chavista em uma coletiva de imprensa que foi transmitida pela televisão estatal, indicando que havia infiltrados na trama, que teria o envolvimento de oficiais ativos e da reserva e que pretendiam realizar o plano entre domingo e segunda-feira passados, segundo informou o site de notícias Infobae.

O ministro afirmou que o regime de Maduro acompanha o planejamento das operações há 14 meses, e que possui mais de 56 horas de gravação de chamadas por vídeo como prova.

Rodríguez disse que participariam do golpe a força aérea, a Guarda Nacional Bolivariana e o grupo de ações especiais do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminais, e também que a operação contaria com a "incursão de agentes terroristas especiais israelenses, norte-americanos e colombianos", segundo informou o site de notícias Efecto Cocuyo.

O suposto golpe tinha como objetivo assassinar Maduro, a primeira-dama Cilia Flores e o presidente da Assembleia Nacional Constituinte e número dois do chavismo, Diosdado Cabello. Além disso, haveria o plano de matar "líderes sociais" em avenidas de Caracas e capturar figuras do oficialismo, como o diretor do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional).

Pelo menos seis dos supostos envolvidos estão detidos, disse o ministro chavista. Quatro deles foram detidos na sexta-feira passada, sem informações sobre as causas das detenções.

Os conspiradores pretendiam também, segundo as denúncias de Rodríguez, tomar o parque de armas do Banco Central da Venezuela e roubar veículos blindados para invadir o Palácio Miraflores, sede da presidência em Caracas.

Durante suas declarações transmitidas pela televisão estatal, Rodríguez mostrou vídeos das chamadas e uma "confissão voluntária" de um dos militares, o primeiro-tenente Eduardo Lozada Saavedra.

Em vídeo, Saavedra disse que foi recrutado para invadir dois parques de armas e tomar a base aérea de La Carlota, para em seguida resgatar o major general da reserva Raúl Isaías Baduel da prisão no Sebin. Depois, Baduel faria um pronunciamento pela televisão estatal e seria proclamado presidente da Venezuela, informou o Efecto Cocuyo.

Baduel foi ministro da Defesa de Hugo Chávez e foi destituído por Maduro em 2018, junto com outro general, que segundo o regime vive na República Dominicana e liderava a conspiração.

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