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Dois helicópteros americanos vindos do Afeganistão tentaram atravessar a fronteira do Afeganistão ontem, mas voltaram depois que militares paquistaneses atiraram para o alto em sinal de advertência.

No último dia 15 informantes paquistaneses haviam relatado incidente semelhante, com o agravante de militares paquistaneses terem atirado contra as aeronaves invasoras para dissuadi-las de aterrissar.

A única travessia da fronteira confirmada pelos dois lados foi a do último dia 3, quando soldados americanos aterrissaram e abriram fogo contra um grupo de domicílios suspeito de abrigar dirigentes da Al-Qaeda. O governo de Islamabad qualificou o episódio de "invasão’’ e desrespeito a sua soberania.

Desde então, o porta-voz do Exército paquistanês, general Athar Abbas, disse que seus homens tinham ordens para atirar contra aeronaves invasoras americanas, e o presidente Asif Ali Zardari afirmou que reagiria pela força contra a violação de seu espaço territorial.

Segundo o New York Times, em julho o presidente George W. Bush autorizou incursões aos santuários terroristas no Paquistão, sem a autorização das autoridades locais.

Um grupo radical islâmico desconhecido assumiu ontem o atentado de um caminhão-bomba contra o hotel Marriott, em Islamabad, que oficialmente matou sábado 57 pessoas.

Em mensagem à tevê Al Arabiya, os Fedains do Islã disseram ser os responsáveis. Contato semelhante foi feito pelo mesmo grupo com a BBC, em Islamabad.

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