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Londres - A Agência de Proteção da Saúde (HPA, em inglês) do Reino Unido confirmou ontem o primeiro caso em uma pessoa hemofílica da doença de Creutzfeldt-Jakob, variante humana do mal da vaca louca.

Segundo a HPA, o caso foi detectado em uma autópsia feita em um homem de 70 anos que tinha recebido transfusões antes de 1999, quando foram introduzidas no Reino Unido normas mais estritas do controle do sangue para evitar o contágio.

O homem morreu por outras causas e não devido ao fato de ter a variante Creutzfeldt-Jakob da doença, esclareceu a HPA, que tem uma lista de 4 mil hemofílicos no país que foram advertidos do risco de estarem infectados.

Esta é a primeira vez que a variante humana da doença da vaca louca foi detectada em um dos milhares de hemofílicos que receberam transfusões antes de 1999 e aos quais as autoridades sanitárias garantiram que o risco de desenvolver a doença era muito baixo.

"Esta nova descoberta pode indicar que o que até agora era um risco teórico seja realmente um risco real para determinados indivíduos que receberam plasma e sangue, embora o risco continue sendo baixo", disse à BBC o professor Mike Catchpole, membro da agência estatal Centre for Infections.

Atualmente, não existe um exame médico que possa detectar o mal da vaca louca, e os especialistas lembram que, mesmo que seja possível detectar com antecipação, também não há remédio para curar a doença.

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