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London (United Kingdom), 09/02/2022.- British Prime Minister Boris Johnson departs 10 Downing Street for Prime Minister’s Questions at parliament in London, Britain, 09 February 2022. Johnson remains under pressure due to the ongoing police inquiry over ‘partygate’ (Reino Unido, Londres) EFE/EPA/ANDY RAIN
Boris Johnson está otimista com a situação da Covid no Reino Unido, mas prega cautela.| Foto: Andy Rain/EFE

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciará nesta segunda-feira o fim de todas as "restrições legais" que seguiam em vigor contra a Covid-19, incluindo a obrigação de se isolar para os infectados, como parte do plano para "conviver com o coronavírus". O governo se reunirá na manhã de segunda-feira para aprovar a iniciativa e Johnson apresentará um relatório ao Parlamento. Depois, concederá uma entrevista coletiva.

Este anúncio vem em paralelo com a notícia de que a rainha Elizabeth II, de 95 anos, contraiu Covid-19 e apresenta "sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado".

"Depois do nosso bem-sucedido programa de vacinação, estamos em uma posição forte para considerar a suspensão das restrições legais restantes, quando mais de 81% dos adultos já receberam uma dose de reforço na Inglaterra e os casos continuam caindo", afirmou a declaração governamental.

No entanto, o governo reconhece que a propagação do coronavírus continua e que existe uma "incerteza considerável" sobre o futuro da pandemia no Reino Unido.

"A pandemia não acabou, mas graças à incrível campanha de vacinação estamos agora um passo mais perto de voltar à normalidade e finalmente devolver as pessoas às suas liberdades, enquanto continuamos a nos proteger", declarou Johnson, de acordo com o comunicado.

Para o primeiro-ministro, "este dia marcará um momento de orgulho após um dos períodos mais difíceis da história do país, enquanto começamos a aprender a conviver com a covid-19".

Johnson se comprometeu a adotar uma "abordagem cautelosa", para que alguns sistemas de vigilância e planos de contingência sejam mantidos e possam ser utilizados caso surjam novas variantes.

"Graças ao grande sucesso do programa de vacinação e à nossa maior compreensão do vírus, podemos agora passar da intervenção governamental à responsabilidade pessoal", diz a nota.

A intenção do governo é reduzir em grande parte o número de testes realizados para se concentrar na população mais vulnerável. Mais de 2 bilhões de libras foram gastos em testes só em janeiro, disse Johnson à "BBC".

Espera-se também que Johnson certifique o fim do isolamento obrigatório para os positivados, que atualmente é de dez dias, embora possa ser reduzido para cinco dias se vacinado e os testes de antígeno forem negativos a partir do sexto dia

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