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O candidato favorito para vencer a eleição presidencial da Colômbia, Juan Manuel Santos, diz que ele e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, são como "água e óleo." Chávez considera Santos uma ameaça à região.

Mas, se Santos vencer a eleição de domingo na Colômbia, as relações comerciais, a recuperação econômica e a pressão regional devem manter os dois sob controle, apesar das diferenças ideológicas que os separam.

O atual presidente da Colômbia, o conservador Álvaro Uribe, teve muitos atritos com o socialista Chávez ao longo de seus dois mandatos. Como ministro da Defesa de Uribe, Santos fez vários ataques verbais ao presidente do país vizinho.

"Não há amor entre eles. Mas são ambos pragmáticos e cientes das profundas relações econômicas," disse Michael Shifter, analista da entidade norte-americana Diálogo Interamericano. "Santos e Chávez têm muito a perder se saírem de controle."

Em 2009, num dos momentos de maior tensão entre os dois governos, Chávez restringiu a importação de produtos colombianos. Em geral, porém, o forte comércio bilateral acaba falando mais alto que as tensões.

Advogado formado nos EUA e na Grã-Bretanha, Santos tem sido chamado por Chávez de "bandido" e "pequeno ianque," e alertou que será difícil melhorar as relações com Bogotá se ele estiver no poder. O candidato, porém, diz que está disposto a conversar com Chávez se houver respeito.

"Da nossa parte, só haverá boas intenções, procurando o diálogo onde for possível"', disse Santos à Reuters antes de vencer o primeiro turno da eleição, em maio.

Pesquisas de intenção de voto apontam amplo favoritismo de Santos contra o ex-prefeito de Bogotá Antanas Mockus.

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