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O Brasil está acompanhando a sucessão presidencial nos Estados Unidos com interesse e sem interferência, disse hoje (26), em Nova York, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo ele, a relação do Brasil com os Estados Unidos é entre Estados e não deverá ser afetada seja qual for o resultado das eleições americanas, marcadas para 4 de novembro.

Todos faziam prognósticos que a relação do presidente Lula com o presidente Bush seria muito difícil. No entanto, foi muito pragmática, muito positiva, comparou o ministro. Ele não quis comentar qual resultado seria mais positivo para o Brasil e ressaltou que política internacional vai além de simpatias pessoais.

Amorim, que cumpre agenda em Nova York até a próxima segunda-feira (29), disse que pretende acompanhar o debate entre os candidatos Barack Obama e John McCain previsto para a noite de hoje.

Em relação crise financeira americana, Amorim disse acreditar que o impasse entre o governo e o Congresso dos Estados Unidos sobre o pacote de salvamento proposto pelo presidente George W. Bush deve ser resolvido em breve. Segundo ele, o tema é muito importante para ser tratado com política partidária ou ideológica.

Está parecendo votação de CPMF [imposto do cheque]no Brasil, brincou Amorim, ao avaliar a dificuldade de acordo entre o governo e os congressistas americanos.

Amorim levou a sugestão de realizar uma reunião de ministros da Fazenda de diversos países para debater o assunto aos representantes do grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia e China (Bric).

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