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| Foto: Divulgação/ESA
  • Os pesquisadores comprovaram que a capacidade de adesão desta almofada resistia às condições de vácuo e temperatura próprias do espaço

Agência Espacial Europeia (ESA) antecipou nesta quinta-feira a possibilidade de que robôs projetados para subir em superfícies verticais possam funcionar no espaço graças à criação de um material que imita a aderência das patas de salamandras.

Veja o vídeo do robô, batizado de Abigail, escalando uma parede

Este animal escala a parede devido à presença de pelos microscópicos em suas extremidades, "suficientemente finos para que aconteçam interações atômicas entre o extremo do pelo e a superfície", disse a agência em comunicado.

A partir deste dado, os cientistas da ESA dotaram seus robôs Abigail (nome do modelo) com pequenas almofadas que imitavam esses pelos e cujas terminações eram "100 vezes mais longas", embora "suficientes" para suportar o peso do robô.

Os pesquisadores comprovaram que a capacidade de adesão desta almofada resistia às condições de vácuo e temperatura próprias do espaço exterior, ao contrário dos materiais testados antes.

Até agora, o principal problema encontrado pelos cientistas era a impossibilidade de conseguir que o robô se segurasse enquanto se movimentava por uma parede vertical, empecilho que, segundo a ESA, poderia ser resolvido com esta descoberta.

Se for assim, o protótipo de robô Abigail, equipado com "seis pernas" mecânicas, poderia avançar pelas superfícies rugosas ou acidentadas dos satélites espaciais, explicou a ESA.

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