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Enquanto França e Reino Unido pediram que os "criminosos" que trocaram carne de boi por carne de cavalo sejam identificados, o governo da Romênia negou as acusações de ser o culpado pelo escândalo da comida congelada que tomou conta da Europa.

O ministro do Meio Ambiente, Owen Paterson, disse que uma extensa conspiração criminal poderia estar por trás do escândalo e informou que alertas foram enviados a 16 países que possam ter sido afetados.

Redes de supermercados no Reino Unido, França e Suécia, como Carrefour e Casino, removeram de suas prateleiras lasanha, tortas e outros produtos congelados após o estouro do escândalo.

Os britânicos foram os primeiros a adotar esse procedimento após a fabricante francesa de alimentos Comigel ter informado que a carne usada para a produção dos congelados da marca Findus, que vende comida pré-prontas, era suspeita. A Comigel, que faz as comidas para a Findus, diz ter sido enganada por seu fornecedor de carne Spanghero, que por sua vez importa carnes de dois abatedouros da Romênia.

"A Romênia não vai aceitar ser colocada como principal suspeito. Estou muito indignado com tudo isso para ser honesto", disse o primeiro ministro da Romênia, Victor Ponta nesta segunda-feira. Segundo ele, o governo romeno já verificou que não existe nenhuma violação das regras dos padrões europeus nos dois abatedouros.

As autoridades britânicas disseram que estão testando as amostras de alimentos para saber se a carne de cavalo utilizada pelos fabricantes pode conter uma droga que é perigosa para humanos. As informações são da Dow Jones.

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