Romney vence as primárias republicanas na Flórida

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O ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, venceu as primárias republicanas da Flórida na noite desta terça-feira (31), aproximando-se ainda mais de ser o possível candidato do partido a enfrentar Barack Obama nas eleições presidenciais de 6 de novembro. Segundo o "The Wall Street Journal", para a vitória no Estado, ele contou com o apoio das mulheres, dos hispânicos e de uma ampla gama de conservadores.

Essa vitória diminuiu o otimismo de outro pré-candidato republicano, o ex-presidente da Câmara dos Representantes, Newt Gingrich, que havia vencido as primárias na Carolina do Sul no dia 21 de janeiro.

De acordo com as pesquisas, muitos republicanos da Flórida buscam um candidato que acreditam ser capaz de derrotar Obama na corrida presidencial. Com mais de 80% de votos apurados, Romney liderava, com 47%, contra 32% de Gingrich.

Romney atraiu particularmente o eleitorado feminino das diversas classes sociais. Já Gingrich teve a preferência dos eleitores que se consideram "conservadores", mas por uma margem relativamente estreita. Os dois principais candidatos na disputa das primárias republicanas disputaram cabeça a cabeça a preferência do Tea Party e dos evangélicos. O ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum, aparecia em terceiro, com 13% dos votos, seguido pelo ex-senador do Texas, Ron Paul, em quarto, que assinalava 7%. As informações são da Dow Jones.

Romney fala para Obama "sair do caminho"

Romney disse na terça-feira para o presidente dos EUA, o democrata Barack Obama, "sair do caminho".

"Senhor Presidente, você foi eleito para liderar. Você escolheu o que seguir. E agora é hora de você sair do caminho", disse Romney, sobre Obama, ganhando aplausos da multidão de partidários e membros da família reunidos em Tampa. Ele felicitou seus três rivais nas primárias - Gingrich, o ex-senador Rick Santorum e o congressista texano Ron Paul - no que ele chamou de uma "disputa muito dura".

O ex-governador de Massachusetts culpou Obama por uma série de males, incluindo a alta taxa de desemprego do país. Liderança "é tomada de responsabilidade, não dar desculpas", disse ele, acrescentando que a corrida presidencial deste ano será "sobre como salvar a alma da América".