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Uma barricada feita em uma rua de Kiev (Kyiv), Ucrânia, no dia 24 de março de 2022.
Uma barricada feita em uma rua de Kiev (Kyiv), Ucrânia, no dia 24 de março de 2022.| Foto: EFE/EPA/NUNO VEIGA

O vice-chefe do Estado Maior da Rússia, Sergey Rudskoi, informou nesta sexta-feira (25) que as tropas do país bloquearam Kiev e Chernigov, no norte da Ucrânia; Kharkiv, no leste; Sumy, no nordeste; e Mykolaiv, no sul.

A informação consta em relatório divulgado pelo Ministério da Defesa russo, que ainda indica que a região de Kherson, no sul, e a maior parte de Zaporizhzhia, no sudeste, estão sob total controle da Rússia.

"As Forças Armadas russas lançaram ofensivas em várias direções. Como resultado, as tropas russas bloquearam Kiev, Kharkiv, Chernigov, Sumy e Mykolaiv. A região de Kherson e a maior parte de Zaporizhzhia estão sob total controle", afirmou Rudskoi, em um longo relatório sobre o 30º dia da chamada "operação militar especial" na Ucrânia.

As tropas russas estão atingindo infraestruturas militares, equipamento e contingente humanos das Forças Armadas da Ucrânia, no território das cidades bloqueadas, para imobilizar as unidades das tropas de Kiev e evitar um reforço no Donbas, "até a completa libertação dos territórios", afirmou Rudskoi.

O vice-chefe do Estado Maior garantiu que as forças ucranianas na região pró-russa sofreram cerca de 16 mil baixas entre soldados mortos e feridos, o que estimou em 26% do total das tropas originais que estão em combate desde 24 de fevereiro.

Rudskoi garantiu que havia 59 mil militares ucranianos em Donetsk e Lugansk, e que "mais de 7 mil morreram em combate".
As milícias populares pró-russas controlam mais de 270 localidades nas áreas de operações do exército ucraniano, afirmou o vice-chefe do Estado Maior.

Além disso, garantiu que mais de 23 mil estrangeiros de 37 países indicaram disposição de lutar junto com as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, que responderam que "defenderiam suas terras por si próprias".

Rudskoi detalhou que, na Ucrânia, há 6.595 "mercenários e terroristas" de 62 países. "Não estão sujeitos às regras da guerra e serão aniquilados sem piedade", garantiu.

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