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O primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e o presidente do Eurogrupo, o ministro das Finanças irlandês, Pachal Donohoe, no segundo dia da Cúpula da UE em Bruxelas, Bélgica, 24 de junho de 2022.
O primeiro-ministro croata, Andrej Plenkovic, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e o presidente do Eurogrupo, o ministro das Finanças irlandês, Pachal Donohoe, no segundo dia da Cúpula da UE em Bruxelas, Bélgica, 24 de junho de 2022.| Foto: EFE/EPA/OLIVIER HOSLET

Os chefes de Estado e governo da União Europeia (UE) afirmaram nesta quinta-feira (24) que a Rússia é a "única responsável" pela crise alimentar mundial da atualidade, e insistiram para que Moscou desbloqueie os portos ucranianos do mar Negro.

"A Rússia, ao utilizar os alimentos como arma na sua guerra contra a Ucrânia, é a única responsável pela crise global de segurança alimentar que provocou", afirmaram os líderes da UE nas conclusões da cúpula em Bruxelas.

Os representantes dos países também insistiram para que Moscou deixe "imediatamente" de visar instalações agrícolas e de se apropriar de cereais. Também pediram pelo desbloqueio do mar Negro, "principalmente o porto de Odessa, para permitir a exportação de cereais e operações de transporte comercial".

"O Conselho Europeu apoia os esforços do secretário geral da ONU a respeito. O Conselho Europeu sublinha que as sanções da UE contra a Rússia permitem a livre circulação de produtos agrícolas e alimentares e a prestação de assistência humanitária", ressaltaram.

Os líderes também disseram apoiar "fortemente" os esforços nos corredores solidários propostos pela Comissão Europeia para facilitar as exportações da Ucrânia através de diferentes rotas terrestres e portos da UE.

Antes da guerra, a Ucrânia era um exportador essencial de cereais para todo o mundo, em particular para a África e o Oriente Médio.

Os líderes recordaram que a UE continuará a prestar "um forte apoio à resistência global econômica, militar, social e financeira da Ucrânia, incluindo a assistência humanitária" e condenaram "os ataques indiscriminados da Rússia contra civis e infraestruturas civis".

Além disso, instaram a Rússia a "retirar imediata e incondicionalmente todas as suas tropas e equipamento militar de todo o território da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas".

"Rússia, Belarus e todos os responsáveis por crimes de guerra e pelos crimes mais graves serão responsabilizados pelos seus atos, de acordo com o direito internacional", acrescentaram.

Para os líderes, a adoção do sexto pacote de sanções da UE "intensifica ainda mais a pressão sobre a Rússia para acabar com a sua guerra contra a Ucrânia". "O Conselho Europeu apela a todos os países para que se alinhem às sanções da UE, em particular os países candidatos. Os trabalhos sobre a decisão do Conselho de acrescentar a violação das medidas restritivas da União à lista de delitos da UE devem ser finalizados rapidamente", comentaram.

Os Estados-membros garantiram que continuam "fortemente empenhados em fornecer mais apoio militar para ajudar a Ucrânia a exercer o seu direito inerente de autodefesa contra a agressão russa e a defender a sua integridade territorial e soberania". Para isso, o Conselho Europeu apela ao Conselho da UE, que reúne os ministros dos países, para "trabalhar rapidamente em um novo aumento do apoio militar", completaram.

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