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Jornalistas aguardam o embaixador dos EUA John Sullivan em frente ao Ministério de Relações Exteriores em Moscou, 15 de abril. A Rússia respondeu a sanções impostas por Washington contra Moscou
Jornalistas aguardam o embaixador dos EUA John Sullivan em frente ao Ministério de Relações Exteriores em Moscou, 15 de abril. A Rússia respondeu a sanções impostas por Washington contra Moscou| Foto: Alexander NEMENOV / AFP

A Rússia anunciou nesta sexta-feira, 16, que expulsará 10 diplomatas norte-americanos de Moscou, em retaliação à medida similar anunciada na quinta-feira pelos Estados Unidos. Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores russo chama as sanções de Washington de "fúteis" e alerta que haverá "consequências desastrosas para aqueles que decidam por tais provocações".

Na nota, o governo russo acusa os EUA de não estarem dispostos a tolerar "a nova realidade em que não há espaço para ditames unilaterais" e classificou de "hipócritas" os pedidos da Casa Branca para evitar a escalada das tensões. "Agora é a hora de os EUA mostrarem prudência, abandonando seu curso de confronto", adverte.

A gestão do presidente Vladimir Putin reconhece que está em posição desvantajosa para impor sanções econômicas, mas assegura que poderá usar os recursos disponíveis, caso necessário.

Autoridades estão proibidas de entrar na Rússia

Também decidiu banir a entrada no país de oito autoridades americanas que estariam envolvidas no desenvolvimento de uma política anti-Rússia nos EUA. A lista inclui o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, e o diretor do FBI, Cristopher Wray.

O órgão máximo da diplomacia russa alega que as ações não são uma escolha do país e assegura estar pronto para um "dialogo calmo e profissional com o lado americano", com objetivo de "normalizar" as relações bilaterais. "No entanto, a realidade é que de Washington ouvimos uma coisa, mas na prática vemos algo completamente diferente. Não deveria haver dúvida - nenhuma onda de sanções ficará impune", salienta.

Nos últimos dias, o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, e países aliados têm intensificado a pressão contra o Kremlin, em meio ao aumento da presença militar russa na fronteira com a Ucrânia e uma série de ataques cibernéticos as quais os EUA dizem ter sido alvos.

Confira a lista de americanos proibidos de entrar na Rússia:

  • Merrick Garland, procurador-geral;
  • Michael D. Carvajal, Diretor do Federal Bureau of Prisons;
  • Alejandro Mayorkas, secretário de segurança interna dos EUA;
  • Susan Rice, assessora do presidente Biden para política doméstica e ex-embaixadora na ONU;
  • Christopher Wray, diretor do FBI;
  • Avril Haines, diretora da Inteligência Nacional;
  • John Bolton, ex-assessor segurança nacional do ex-presidente Donald Trump;
  • Robert Woolsey, ex-diretor da CIA.
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