• Carregando...
A secretária adjunta de Estado dos EUA, Wendy Sherman; o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg; o ministro adjunto das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko; e o ministro adjunto da Defesa da Rússia, Alexander Fomin, durante reunião em Bruxelas, Bélgica, 12 de janeiro
A secretária adjunta de Estado dos EUA, Wendy Sherman; o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg; o ministro adjunto das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko; e o ministro adjunto da Defesa da Rússia, Alexander Fomin, durante reunião em Bruxelas, Bélgica, 12 de janeiro| Foto: EFE/EPA/OLIVIER HOSLET / POOL

A Rússia elevou o tom em meio à crise com países ocidentais por causa da Ucrânia nesta quinta-feira, quando um diplomata se recusou a descartar o envio de militares russos para Cuba e Venezuela caso as tensões com os Estados Unidos continuem a aumentar, de acordo com a Associated Press.

Sergei Ryabkov, vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, disse que não podia "confirmar e nem excluir" a possibilidade de envio de equipamentos e tropas militares russas para os dois países latino-americanos caso a pressão de Washington continue.

Os Estados Unidos, a Rússia e outros países europeus participam nesta semana de uma série de conversas sobre a crise de concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia. As negociações entre Rússia e EUA em Genebra e um encontro entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Rússia em Bruxelas não tiveram grandes avanços.

Em entrevista a um canal de televisão russo, Ryabkov disse que "tudo depende das ações das nossas contrapartes dos EUA", frisando o alerta do presidente russo Vladimir Putin de que Moscou pode tomar medidas militares caso Washington faça provocações ou aumente a pressão.

No mês passado, o diplomata comparou a situação da Ucrânia com a Crise dos Mísseis de 1962, quando a União Soviética enviou mísseis a Cuba, escalando o confronto com os EUA e aumentando o risco de um conflito nuclear entre as duas superpotências.

A Rússia já enviou, em 2018 e em ocasiões anteriores, bombardeiros com capacidades nucleares para manobras conjuntas com a Venezuela, em demonstração de apoio ao ditador Nicolás Maduro.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]